domingo, 20 de maio de 2007

NSL Gincana da Solidariedade de 19/05/2007

Gincana da Solidariedade da E. E. E. M. Nossa Sra. de Lourdes

Encerrou-se sábado, 19/05/2007, com grande êxito, a Gincana da Solidariedade do Lourdinha. A animação foi contagiante e os alunos demonstraram sua capacidade de organização e solidariedade.

Os alunos, pais, funcionários e professores estão de parabéns pelo comprometimento demonstrado nesta grande atividade.

A festa e a alegria dos alunos dos três turnos de nossa escola foram a marca do dia e podem ser conferidos nas fotos a seguir.

4 comentários:

Unknown disse...

Parabéns professor Alder, pelas fotos a gente percebe a Alegria das equipes. Valeu pela gincana e pelo Blog
Um abraço.
Maria Silvana - SC

Maritânia disse...

Olá!!! Lindas as fotos. Espero que tenha sido um sucesso a Gincana da Solidariedade. Parabéns aos vencedores e aos participantes, pela organização da mesma. Volto para saber das novidades.
Um abraço a todos.
Profª Maritânia - Pelotas/RS
ex-aluna do Lurdinha.

Marcello disse...

Volver a los 17
Violeta Parra

Volver a los 17
Despues de vivir un siglo
Es como descifrar signos
Sin ser sabio competente
Volver a ser de repente
Tan fragil como un segundo
Volver a sentir profundo
Como un niño frente a dios
Eso es lo que siento yo
En este instante fecundo.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra
Hay si ..., si ..., si ...


Mi paso retrocedido
Cuando el de ustedes avanza
El arco de las alianzas
Ha penetrado en mi nido
Con todo su colorido
Se ha paseado por mis venas
Y hasta la dura cadena
Con que nos ata el destino
Es como un diamante fino
Que alumbra mi alma serena.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra
Hay si ..., si ..., si ...


Lo que puede el sentimiento
No lo ha podido el saber
Ni el mas claro proceder
Ni el mas ancho pensamiento
Todo lo cambia el momento
Cual mago condescendiente
Nos aleja dulcemente
De rencores y violencias
Solo el amor con su ciencia
Nos vuelve tan inocentes.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra
Hay si ..., si ..., si ...


El amor es torbellino
De pureza original
Hasta el feroz animal
Susurra su dulce trino
Detiene a los peregrinos
Libera a los prisioneros
El amor con sus esmeros
Al viejo lo vuelve niño
Y al malo solo el cariño
Lo vuelve puro y sincero.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra
Hay si ..., si ..., si ...


Prof. Marcelo (Português/Literatura)

Marcello disse...

Fragmento 63
Livro do Desassossego - Bernardo Soares (Fernando Pessoa)


oda a vida da alma humana é um movimento na penumbra. Vivemos, num lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que nos supomos ser. Nos melhores de nós vive a vaidade de qualquer coisa, e há um erro cujo ângulo não sabemos. Somos qualquer coisa que se passa no intervalo de um espectáculo; por vezes, por certas portas, entrevemos o que talvez não seja senão cenário. Todo o mundo é confuso, como vozes na noite.

Estas páginas, em que registro com uma clareza que dura para elas, agora mesmo as reli e me interrogo. Que é isto, e para que é isto? Quem sou quando sinto? Que coisa morro quando sou?
Como alguém que, de muito alto, tente distinguir as vidas do vale, eu assim mesmo me contemplo de um cimo, e sou, com tudo, uma paisagem indistinta e confusa.
É nestas horas de um abismo na alma que o mais pequeno pormenor me oprime como uma carta de adeus. Sinto-me constantemente numa véspera de despertar, sofro-me o invólucro de mim mesmo, num abafamento de conclusões. De bom grado gritaria se a minha voz chegasse a qualquer parte. Mas há um grande sono comigo, e desloca-se de umas sensações para outras como uma sucessão de nuvens, das que deixam de diversas cores de sol e verde a relva meio ensombrada dos campos prolongados.

Sou como alguém que procura ao acaso, não sabendo onde foi oculto o objecto que lhe não disseram o que é. Jogamos às escondidas com ninguém.
Há, algures, um subterfúgio transcendente, uma divindade fluida e só ouvida.
Releio, sim, estas páginas que representam horas pobres, pequenos sossegos ou ilusões, grandes esperanças desviadas para a paisagem, mágoas como quartos onde se não entra, certas vozes, um grande cansaço, o evangelho por escrever.
Cada um tem a sua vaidade, e a vaidade de cada um é o seu esquecimento de que há outros com alma igual. A minha vaidade são algumas páginas, uns trechos, certas dúvidas...

Releio? Menti! Não ouso reler. Não posso reler. De que me serve reler? O que está ali é outro. Já não compreendo nada...



Prof. Marcelo (Português/ Literatura)